sexta-feira, 29 de abril de 2011

GUERREIROS

           Depois de se classificar de forma dramática para as oitavas de final da Libertadores, o Fluminense deu indício de que poderá conquistar vaga de forma mais tranquila às quartas de final. Porém, para isso, fez sua torcida sofrer nesta quinta-feira (28) à noite, ao derrotar o Libertad por 3 a 1, no Engenhão.
Depois de ir para o intervalo em vantagem, com gol de Rafael Moura, o Flu começou mal a segunda etapa e levou o empate, em falha de Ricardo Berna. Contudo, com dois chutes precisos de fora da área de Marquinho e Conca, o Tricolor levou ao delírio sua torcida.
Agora, com a vantagem adquirida no Rio de Janeiro, o Tricolor irá a Assunção (PAR), na próxima quarta-feira (4), podendo perder por um gol de diferença.
Contudo, se o Flu fizer um gol no estádio Defensores del Chaco, obrigará o Libertad a marcar quatro. Se os paraguaios devolverem o 3 a 1, a decisão irá para os pênaltis. Quem passar enfrentará o vencedor de Vélez Sarsfield (ARG) e LDU (EQU). No jogo de ida, na Argentino, vitória dos mandantes por 3 a 0.
Nesta noite, a partida começou na quinta-feira e terminou na sexta-feira (29). Tudo graças aos refletores do Engenhão, que, assim como ocorreu no Fla-Flu do último fim de semana, se apagaram. Desta vez, antes mesmo de a bola rolar, retardando a partir em 1h.
Contudo, o fato não arrefeceu o ânimo dos tricolores. Logo aos 3min, Rafael Moura aproveitou desvio de Edinho na primeira trave após escanteio cobrado por Marquinho, e, de cabeça, colocou o Flu na frente.
O gol relâmpago assustou o Libertad, que demorou a se achar e deu campo ao Fluminense. Aos 12min, o He-Man quase amplia após passe de Fred. Contudo, aos poucos, os cariocas diminuíram o ritmo e deram campo aos paraguaios.
Com um time forte fisicamente, o Libertad passou a ganhar espaço no meio-campo e levou perigo com Samudio aos 16min, mas o chute foi para fora, na frente de Berna. Depois disso, a bola alta incomodou a defesa tricolor, mas sem assustar a meta brasileira.
No fim da etapa, aos 45min, o Tricolor, que tinha Fernando Bob na vaga do machucado Julio Cesar, viu Fred bater de primeira após Rafael Moura escorar de cabeça e mandar rente à trave esquerda de Tobías.

Na segunda etapa, o panorama do jogo se inverteu. O Libertad se impôs e mostrou o porquê de ter feito a segunda melhor campanha na fase de grupos. Pressionando o Tricolor, empatou aos 15min, aproveitando-se de falha de Ricardo Berna. O goleiro hesitou ao sair e Gamarra, de cabeça, o encobriu.
A torcida passou a vaiar o arqueiro e o volante Fernando Bob, improvisado na lateral. Sobrou, então, para o meio-campista, substituído por Araújo. A alteração deu certo. O Flu se transformou em campo e, em dois minutos, marcou dois gols.
Aos 27min, Marquinho, de fora da área, fez um lindo gol ao acertar chute forte no canto. Aos 29min, Conca bateu falta com perfeição, por cima da barreira, e ampliou. Depois, o técnico Enderson Moreira tirou Rafael Moura, colocou Diogo e o Flu segurou o importante resultado.
FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE 3 X 1 LIBERTAD

Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 28 de abril de 2011 (quinta-feira)
Horário: 21h50(de Brasília)
Árbitro: Sergio Pezzotta (ARG)
Assistentes: Ariel Bustos e Gustavo Rossi (ambos da ARG)
Cartões amarelos: Julio Cesar, Conca, Marquinho (F); Victor Cáceres (L)
Gols: FLUMINENSE: Rafael Moura, aos 3min do primeiro tempo; Marquinho, aos 27min, Conca, aos 29min
LIBERTAD: Gamarra, aos 15min do segundo tempo
FLUMINENSE: Ricardo Berna; Mariano, Gum, Edinho e Julio Cesar (Fernando Bob) (Araújo); Valencia, Diguinho, Marquinho e Conca; Fred e Rafael Moura (Diogo)
Técnico: Enderson Moreira
LIBERTAD: Tobías Vargas; Bonet, Pedro Portocarrero, Ignacio Canuto e Samudio; Víctor Cáceres, Omar Pouso, Rojas (Moreira) e Víctor Ayala; Núñez (Maciel) e Nicolás Pavlovich (Angel Orué)
Técnico: Gregorio Pérez

Guerra na argentina


     Mesmo com tudo contra e sem Emerson, afastado poucas horas do jogo por indisciplina, o time de guerreiros do Fluminense realizou mais um “milagre” para sua coleção. Venceu o Argentinos Jrs. por 4 a 2, em Buenos Aires, e se classificou para as oitavas de final da Libertadores.
       O time das Laranjeiras ficou em segundo lugar do grupo 3, atrás do América-MEX, que ficou no 0 a 0 com o Nacional, no Uruguai.


      Assim como na luta contra o rebaixamento em 2009 e na conquista do Brasileirão de 2010, a equipe hoje comandada pelo interino Enderson Moreira superou na raça seus próprios erros e comemora uma classificação que até mesmo o torcedor mais otimista já considerava inviável.
        Com gols de Julio Cesar, Rafael Moura e dois do capitão Fred, o Fluminense chegou aos mesmos oito pontos do Nacional-URU, mas avançou com melhor saldo de gols. Nas oitavas, o time tricolor enfrentará o Libertad-URU, dono da segunda melhor campanha ma fase de classificação.
      Após o apito final, uma grande pancadaria tomou conta do gramado. Os jogadores do Fluminense comemoravam, mas foram logo agredidos por rivais inconformados do Argentinos Jrs - o principal deles era Escudero. O técnico do Flu lamentou a violência dos rivais.Aliviado com a classificação,
Como já era de se esperar, o jogo começou nervoso, com muitas faltas e bastante truncado. Mas, aos cinco minutos, Marquinho achou Rafael Moura livre na área, o atacante chutou e a zaga desviou para escanteio. A partir daí, o Fluminense não se intimidou e, empurrado por cerca de mil tricolores, foi para cima do time argentino. Aos 7, Conca cobrou falta para dentro da área e assustou Navarro, que mandou para escanteio. Aos 11, foi a vez de Marquinho cobrar falta com perigo. Forte na marcação, o Fluminense ganhava todos os rebotes e seguia pressionando no campo adversário. Aos 13, Marquinho chutou de fora da área, mas novamente a bola desviou na zaga argentina e foi para escanteio. O Fluminense continuava mandando no jogo e, aos 16, quase marcou. Marquinho recebeu de Conca e tabelou com Fred, que chutou de canhota para acertar a trave direita do goleiro argentino. O gol era questão de tempo e no ataque seguinte não teve jeito. Novamente Marquinho recebeu de Conca e deixou Julio Cesar na cara do gol, o lateral-esquerdo só teve o trabalho de tocar na saída de Navarro para abrir o placar. Mas, aos 24, numa bobeada da defesa do Fluminense, fato comum durante toda a temporada, o rival empatou na única vez que chegou na área tricolor. Num lance sem nenhum perigo, Gum puxou Salcedo e o colombiano Wilmar Roldán marcou pênalti. O próprio Salcedo cobrou com muita tranquilidade e deixou tudo igual.  Aos 40, o Fluminense voltou a ficar na frente. Marquinho, o melhor em campo no primeiro tempo, recebeu falta de Escudero. Fred cobrou de muito longe em cima de Navarro, o goleiro argentino falhou feio e o atacante marcou pela primeira vez na Libertadores. Se do meio para frente o time envolvia o Argentinos Juniors e lembrava o campeão brasileiro de 2010, a defesa tricolor continuava batia cabeça. Aos 41, Juan Sabia cruzou na área, Valencia furou de cabeça e Niell chutou para a baa defesa de Ricardo Berna, a primeira no jogoAos 44, o time da casa quase chega ao empate novamente com Niell. O baixinho recebeu na área, matou no peito e acertou uma linda bicicleta que acertou a trave direita do goleiro do Fluminense. Como Nacional-URU e América-MEX empatavam sem gols, em Montevidéu, o Fluminense precisava de mais um para conseguir a classificação. Ao contrário do que aconteceu contra o Naciona-URU, o time carioca voltou ligado no segundo tempo e por pouco não amplia a vantagem aos quatro minutos. Mariano cruzou, Fred deu um lindo passe de peito para Marquinho, que chutou no canto esquerdo e obrigou Navarro a fazer boa defesa. Mas, aos nove, em mais uma falha individual da defesa do Fluminense, o Argentinos Juniors achou seu segundo gol em Buenos Aires. Juan Sabia cruzou, Valencia cortou errado, Oberman chutou, a bola desviou na zaga e enganou Ricardo Berna.  Aos 24, quando os donos da casa eram melhores, o Fluminense ficou na frente pela terceira vez no jogo. Marquinho cobrou escanteio, Valencia cabeceou, Navarro espalmou e Rafael Moura só empurrou. E, aos 42, o milagre chegou. Edinho recebeu de Araújo e foi derrubado por Navarro. Pênalti que o árbitro colombiano marcou. Fred cobrou com categoria e garantiu a improvável classificação do Fluminense.

FICHA TÉCNICA - ARGENTINOS JUNIORS 2 x 4 FLUMINENSE

Local: Diego Armando Maradona (ARG)
Data: 20 de abril de 2011, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Wilmar Roldán (Colômbia)
Assistentes: Abraham González (Colômbia) e Javier Camargo (Colômbia)
Cartões amarelos: Escudero (ARG), Gum (FLU), Prósperi (ARG), Basualdo (ARG), Diguinho (FLU), Mariano (FLU), Ricardo Berna (FLU)

Gols:
FLUMINENSE: Julio Cesar, aos 17 do primeiro tempo; Fred, aos 40 do primeiro tempo e, aos 42 do segundo tempo, e Rafael Moura, aos 24 do segundo tempo
ARGENTINOS JUNIORS: Salcedo, de pênalti, aos 24 do primeiro tempo, e Oberman, aos nove do segundo tempo.



ARGENTINO JUNIORS: Navarro, Juan Sabia, Miguel Torrén (Oberman), Santiago
Gentiletti e Gonzalo Prósperi; Mercier, Basualdo (Laba), Escudero e Ciro Rius, Salcedo e Franco Niell. Técnico: Pedro Troglio

FLUMINENSE: Ricardo Berna; Mariano, Gum, Edinho e Julio Cesar (Tartá); Valencia, Diguinho, Marquinho e Conca; Rafael Moura (Fernando Bob) e Fred.
Técnico: Enderson Moreira

quarta-feira, 20 de abril de 2011

       Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
       Conseguir a fé é alcançar a possibilidade de não mais dizer: “eu creio”, mas afirmar: "eu sei" , com todos os valores da razão tocados pela luz do sentimento. Essa fé não pode estagnar em nenhuma circunstância da vida e sabe trabalhar sempre, intensificando a amplitude de sua iluminação, pela dor ou pela responsabilidade, pelo esforço e pelo dever cumprido. EU ACREDITO SEMPRE !